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quinta-feira, 22 de julho de 2010





Falsidade desmedida

Não se pode culpar o destino e sim as situações que ele nos proporciona da qual muitas vezes não sabemos lidar. Estou rompendo o que se pode se chamar de uma suposta relação estamos nos renunciando. E neste momento quero ser fiel as palavras e de antemão evitar a força que delas vêem. Palavras que, quero lhe falar, mas diante de ti fico petrificado mudo estalado. Estou pronto para ser julgado pelo seus olhos, gostaria de ter a coragem que tanta vezes ensaie, diante do espelho para te dizer que sou covarde ao coração e não a razão. Para te falar que não tenho a intenção nenhuma de me apaixonar nem mesmo casar, sempre soube que não serviria para ninguém nem mesmo para ti. Já comecei a desmontar você de dentro do meu coração da cabeça vai demora mais um pouco, mas vou conseguir, quero seguir sem mágoas. Sei que você nunca entendeu que eu não nunca precisei me esconder de ninguém, prefiro sua ignorância de não saber qual sentimento usar diante de minhas palavras. Mas como posso definir o seu poder de sedução?


Talvez por você parecer uma criança a quem daríamos a mão para atravessar a rua, mas que na verdade é um ser devasso e cruel. Como pode com sua cara de anjo inspirar posses tão violentas brutais, doloridas, povoadas de gritos de prazer. Um corpo à espera de ser violentado, derrubado no chão, desvestido da camisa e das roupas de baixo, possuído sem licença como quem estuprado em sua própria casa sofrendo e gozando. Como pode? Estamos nos renunciando meu amor, e você cansado da minha pele descansa no meu corpo de tanto prazer, como uma tinta num quadro. Quero gritar bem forte seu nome que tem “I” forte de grito curto e dolorido. Você não vai mais precisar entender todos os homens que, ainda ia ser pra você, já imaginou o que eu posso representar para um bom amante? 15,20 homens diferentes cada noite um. Cláudio Vitor, Antonio, Pedro, Luciano Thiago, Marcos...
Eu sou o nome e homem que eu quiser. Eu sou movimento a ausência de rotina. Tudo isto você trocou por um passageiro da qual não vai mais voltar.
Quando se sente que amor acabou só nos resta o exílio. Exílio de palavras de gestos. E piedade porque não a nada mais tocante e patético do que não amar a quem nos ama.
Contudo desejo-te aqui neste quarto diante da noite que é nossa testemunha. Que deixo você viver. Mas que viva uma grande paixão! Destas que te arrastam violentamente, e te esmagam sem piedade que façam você sofrer com a felicidade, por ter medo de perdê-la. Selamos este contrato com um ultimo beijo e voltamos a nos despir.


Com todo meu amor...



Emerson H.

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